Thursday, October 14, 2010

Sem resgate

Não sei onde exatamente
fui erro
- fui eu.

Todas as dúvidas,
plantas crescendo ódio em mim,
me roubando sangue
e paciência,
me tirando direção
e horas de sono.

Não sei quando exatamente
- e eu antes disso -
descobriram que não presto.

A solidão,
ausência insuportável,
buraco vivo
crescendo câncer dentro de mim.

Agora só copos e silêncio.
Eu inerte
sem combustível,
sem estações;

mundo deserto cheio de miragens.

3 Comments:

Blogger Ricardo Mito said...

nota: escrito entre janeiro e abril de 2010, mas o título veio há pouco

7:38 PM  
Blogger Unknown said...

que coisa mais.. corrosiva, cara..!

8:05 PM  
Anonymous Júlio said...

Senti falta...

=)

8:57 PM  

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